17 de outubro de 2013

Índio - Forte de São João da Bertioga

Índios - Forte de São João da Bertioga - Bertioga - São Paulo - Brasil
 
 
O primitivo Fortim de São Tiago na barra da Bertioga foi reconstruído, ao final do século XVII, em alvenaria de pedra e cal, tendo as suas obras definitivas sido concluídas em 1710, quando se encontrava artilhado com onze peças.1 O desenho da sua planta apresentava o formato de um polígono retangular com guaritas nos vértices. O governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Rodrigo César de Meneses, informava:
"Como pelo tempo adiante poderá o porto da Vila de Santos ser mais bem visto das Nações Estrangeiras e de piratas, aumentando-se nele o comércio, pelas boas esperanças que nesta Capitania há de novos descobrimentos [minerais], procurei por na última perfeição a fortaleza da barra da Bertioga, da mesma Vila, e me parece foi a obra que se lhe fez de muita conveniência a Real Fazenda de V. Majestade, porque, gastando-se com ela de três em três anos muito perto de quinhentos mil réis com madeiras e estacarias, ultimamente se fez de pedra e cal, com muita regularidade e tudo o mais necessário para a sua boa defesa por um conto setecentos e setenta mil réis; (...)"2
Em 1751 o então governador da praça de Santos, Luís Antônio de Sá Queiroga, fez reedificar o forte. Na ocasião, o modesto terrapleno quinhentista com uma área de 100 metros quadrados foi demolido, para dar lugar ao atual, com 250 metros quadrados. A tenalha, a norte, foi elevada para nove palmos de altura e complementada por uma estacada paralela, e o edifício do quartel, reformado.3
O forte recebeu nova artilharia em 1760. No governo da capitania de São Paulo pelo capitão-general D. Luís António de Sousa Botelho Mourão - quarto morgado de Mateus (1765-1775), dentro do contexto das obras de recuperação da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, quando foi levantada a Bateria da praia do Góis (1765 e 1766, respectivamente), o Forte de São Tiago foi reformado a partir de 1765, cruzando fogos com o Forte de São Luís da Armação.
Por volta de 1769, uma forte ressaca marinha destruiu parte do terrapleno do forte, deslocando em aproximadamente 25 centímetros a guarita e a cortina. Esse fenómeno terá destruído também a capela São João localizada na praia, vizinha ao forte. Tendo a imagem da capela sido recolhida ao forte, este passou a denominar-se Forte de São João da Bertioga. À época, por exercer as funções de registro das embarcações que demandavam o porto de Santos, era também denominado como Forte do Registro. Em Relatório à Coroa Portuguesa, acerca das fortificações da Capitania, datado de 30 de junho de 1770, aquele governador informou que esta praça estava artilhada com onze peças:4 seis de calibre 8, duas de 6, uma de 4 libras de bala, e dois pedreiros de bronze.5
Um relatório manuscrito descreve o estado da fortificação, ao final do século XVIII:
"A Fortaleza da Bertioga tem sete peças, todas desmontadas, e acho que só duas poderão dar fogo; o quartel está arruinado e por ser muito úmido não pode conservar um só barril de pólvora, e nem tem parte onde se lhe possa fazer cômodo para o ter sem grande risco. Nesta fortaleza por força a artilharia há de estar ao tempo e por isso precisa que o carretame seja pintado para lhe poder resistir. Este reduto não tem vantagem alguma mais do que servir de registro na ponta da terra firme, porque ali não defende a entrada da barra e logo que qualquer embarcação entre da barra para dentro tem muito onde fazer desembarque e no caso de a quererem tomar (que não tem necessidade disso) quaisquer 40 ou 50 homens a tomam."6
No século seguinte, no Relatório de 1817 do 2º Tenente de Engenheiros Rufino José Felizardo e Couto ao governador e capitão-general da Província de São Paulo, Francisco de Assis Mascarenhas - conde da Palma -, encontra-se relacionada a artilharia da praça:
"Achavam-se neste forte nove bocas de fogo, todas de ferro fundido; destas só três [é] que poderão servir, a saber, duas de calibre 9 e uma calibre 6 que é a melhor."
Data deste momento a reforma que lhe alterou o telhado do edifício dos quartéis de duas para quatro águas, sendo acrescentada uma cozinha e uma despensa.
Um outro Relatório, em 1830, do marechal Daniel Pedro Müller, informa que a sua guarnição em tempo de paz era de três homens, e, em tempo de guerra, compunha-se de um oficial superior, um inferior, e vinte soldados de infantaria.7 O Mapa das Fortificações do Ministério da Guerra de 1847 atribui-lhe apenas seis peças, encontrando-se arruinado em 1885.8
O conjunto passou para o Ministério da Indústria,9 que nele instalou um posto semafórico. Na gestão do Dr. Washington Luiz na presidência do governo do estado de São Paulo, foi restaurado como Monumento Histórico (1920),10 para ser tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1940.
No contexto da Segunda Guerra Mundial serviu como quartel para os pelotões de vigilância dos 4° e 6° Batalhões de Caçadores do Exército Brasileiro. Entre os anos de 1944 e 1954, serviu de aquartelamento ao destacamento subordinado à Praça Militar de Santos. O forte foi totalmente restaurado a partir de 1945 pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sendo erguida uma residência com três quartos para o zelador do forte. Em 1960 passou para a guarda do Instituto Histórico e Geográfico Guarujá-Bertioga (IHGGB), que ali instalou o Museu João Ramalho.
Em 1996 devido à falta de infra-estrutura e à precariedade de suas condições, o IPHAN retomou a posse do forte, encerrando-o ao público e iniciando-lhe uma intervenção de conservação e restauro. Os trabalhos basearam-se no projeto do engenheiro Rufino José Felizardo e Costa, datado de 1817, sendo demolindo o telhado da casa do zelador e devolvendo-a ao aspecto que possuía naquela época.11 Desse modo, em meados de 2001 encontrava-se totalmente reformado, contando atualmente com salas temáticas, exposição de armas e armaduras, exposições itinerantes e visitas monitoradas.
No ano de 2004, durante as comemorações da IV Festa Nacional do Índio, foi inaugurado, em seu entorno, o Parque dos Tupiniquins.
 
Foto Marcus Cabaleiro CabalPhoto
Blog: http://marcuscabaleiro.blogspot.com.br/
Face: https://www.facebook.com/MarcusCabaleiroCabalPhoto
Flickr:
http://www.flickr.com/photos/cabalphoto
Twitter: @CabalPhoto
SKYPE: marcuscabaleiro
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem prévia consulta e aprovação do autor
 


CONGESTIONAMENTO

CONGESTIONAMENTO
Santos - SP - Brasil
 
 



Foto Marcus Cabaleiro CabalPhoto
Blog: http://marcuscabaleiro.blogspot.com.br/
Face: https://www.facebook.com/MarcusCabaleiroCabalPhoto
Flickr:
http://www.flickr.com/photos/cabalphoto
Twitter: @CabalPhoto
SKYPE: marcuscabaleiro
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem prévia consulta e aprovação do autor

 
 


16 de outubro de 2013

Via Anchieta - Cubatão - SP - Brasil

Via Anchieta - Cubatão - SP - Brasil 
 
 
 
Via Anchieta - Cubatão - SP - Brasil
Essa rodovia foi autorizada em lei em 4 de janeiro de 1929 pelo presidente de São Paulo Júlio Prestes, foi iniciada em 1939 pelo interventor Adhemar Pereira de Barros e por ele concluída, quando governador do estado, em 1947.
Durante o período do Estado Novo, sob o governo do então presidente da República Getúlio Vargas, o projeto de construção de custos altíssimos levou o governo a considerar a obra desnecessária. Foi inaugurada em duas ...
etapas: a pista norte em 1947 e a pista sul em 1953. A rodovia é considerada uma obra-prima da engenharia brasileira da época, dada a arrojada transposição da Serra do Mar por meio de túneis e viadutos. Em 1969, uma decisão do governo do estado de São Paulo concedia à Dersa, empresa estatal, o direito de explorar o uso da rodovia. Em 1972 são instalados os primeiros pedágios, ainda no trecho de São Bernardo do Campo. Em 29 de maio de 1998 a rodovia foi privatizada pelo então governador Mário Covas juntamente com a Rodovia dos Imigrantes através de uma licitação em que a empresa Ecovias, formada por um consórcio de empresas privadas, recebeu a concessão por um período de 20 anos para a operação e manutenção de todo o Sistema Anchieta-Imigrantes.
Segundo dados da Dersa, de 1972 a 1998, quase 105 milhões de veículos passaram por seus pedágios.
A Curva da Onça, situada no km 43 da pista descendente da Via Anchieta é o trecho mais perigoso do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), com altos índices de acidentes.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Anchieta

Foto Marcus Cabaleiro CabalPhoto 
Email marcuscabaleiro@hotmail.com.br  
 Blog: http://marcuscabaleiro.blogspot.com.br/
Face: https://www.facebook.com/MarcusCabaleiroCabalPhoto
Flickr:
http://www.flickr.com/photos/cabalphoto
Twitter: @CabalPhoto
SKYPE: marcuscabaleiro
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem prévia consulta e aprovação do autor


6 de outubro de 2013

Bancos - Santos - SP - Brasil

Bancos - Santos - SP - Brasil
 
 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a reprodução ou
divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação,
inclusive na Internet, sem prévia consulta e aprovação do autor.
 
 
 
 


4 de outubro de 2013

Sorriso no Olhar

Sorriso no Olhar - Santos - Foto Marcus Cabaleiro do Concurso do Jornal Metro da Imagem
Link para votação http://bit.ly/19q4QaP
 
 
 

Reflexo no olhar Foto Marcus Cabaleiro
Vamos votar na foto!!!!
 
Obrigado
 
 
 
 


Cores no Monte Serrat - Santos - Foto Marcus Cabaleiro

Cores no Monte Serrat - Santos - Foto Marcus Cabaleiro
Votem no link:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Estrutura Metálica - Estação das Artes - Cubatão - Brasil

Estrutura Metálica
 


Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a reprodução ou
divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive
na Internet, sem prévia consulta e aprovação do autor.
 
 
 
 
 


27 de setembro de 2013

Fotografia Panorâmica - Panoramic Photography

Fotografia Panorâmica - Panoramic Photography
Foto Marcus Cabaleiro
 
Fotografia panorâmica, assim como a palavra panorama, refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar tal vista. A origem da palavra vem de duas palavras gregas, παν (pan), que significa "total", e ὅραμα (órama), que significa "vista".
Não há nenhuma definição formal para o ponto em que "ângulo largo" termina e a "panorâmica" começa, mas uma imagem verdadeiramente panorâmica deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) a do olho humano, que é de 160° por 75° a partir de um ponto de vista, e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do retrato inteiro.
Atualmente, é possível fazer fotografias panorâmicas em qualquer proporção com o uso de câmera fotográfica comum, scanner ou câmeras digitais. Há diversos softwares disponíveis para tal, capazes de combinar várias fotos em uma única imagem, atingindo uma visão de até 360 graus na horizontal e 180 na vertical, fechando uma esfera completa.
Há várias maneiras de se fazer uma foto panorâmica, seja com o uso de um equipamento específico, como espelhos parabólicos, seja com equipamentos normais, manipulando depois o resultado para compor a panorâmica. Muitas máquinas modernas trazem ainda funções para a criação automática de panorâmicas. Alguns modelos apresentam gráficos na tela que facilitam o disparo da próxima foto, de modo que o encaixe das mesmas seja facilitado. Outros fazem um vídeo enquanto você gira a câmera e depois o equipamento seleciona os quadros e cria a foto panorâmica a partir da junção dos mesmos. Notadamente alguns modelos da Sony utilizam esta técnica.
Fotógrafos que realizam panorâmicas são chamados de panoramistas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_panor%C3%A2mica
 
 
© Marcus Cabaleiro - Todos os direitos reservados.
É Proibido qualquer tipo de reprodução das imagens sem autorização.
Imagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610 de 19/02/1998
 


26 de setembro de 2013

Concurso - Metrophotochallenge

Concurso - "PÔR DO SOL APAIXONADO" é minha imagem no concurso Metrophotochallenge

http://metrophotochallenge.com/view-photo/3c-3cf8a8efc5621275ffd4e1cbff9b9458_l

Quem puder VOTAR, CURTIR, COMENTAR e COMPARTILHAR no endereço do site eu agradeço....
 
 
 
 


25 de setembro de 2013

Brasil

E o sol da liberdade em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante...
 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: proíbe a
reprodução ou divulgação com fins comerciais ou não